De vigília, segunda-feira, à porta da casa do proprietário, no centro da Batalha, estavam as trabalhadoras da Bonvida Porcelanas que exigem o pagamento dos salários em atraso, e garantias de continuidade da empresa e de manutenção dos postos de trabalho. Na maioria mulheres, os cerca de 170 trabalhadores que receberam carta de dispensa no dia 2 de Setembro, anunciando o último dia de trabalho a 26 desse mês, têm os salários de Agosto e de Setembro em atraso. Decidiram esta vigília uma hora antes de iniciarem o protesto, em plenário, anunciou a União dos Sindicatos de Leiria da CGTP-IN. Numa reunião informal promovida na sexta-feira, pela Câmara Municipal, para procurar soluções que evitem o fim da Bonvida, participaram representantes dos trabalhadores, do IGFSS, do IAPMEI e de duas entidades bancárias mas, segundo a Lusa, a administração não compareceu, motivo que levou as trabalhadoras a endurecer o protesto.